segunda-feira, 31 de maio de 2010
Almoço de domingo
sábado, 1 de maio de 2010
Haute Côte de Beaune - 2006
Neste catálogo, os preços dos vinhos de Bourgogne me chamaram muito a atenção. Não pela oportunidade, mas pelo exagero. Tudo bem que os borgonhas são, por conta própria, uma categoria extraordinaria de vinhos. Mas ainda não cheguei ao nível de pagar R$ 200,00 ou R$ 300,00 por uma garrafa sem sentir um desconforto no bolso. Quem sabe um dia...
Esse catálogo, no entanto, me lembrou o meu primeiro encontro com um Bourgogne. E faz pouco tempo, em Dezembro do ano passado.
Não poderia ser uma estréia mais interessante. O Haute Côte de Beaune é um vinho de mercador onde predomina o que Jean Baptiste Béjot entende que o mercado aprecia. Mesmo assim, é um vinho com alma, com uma acidez confortável que combina com comida e ainda permite que seja saboreado e descoberto por conta própria.
Ao contrário dos vinhos de competição, que se abrem desavergonhadamente no primeiro gole, este borgonha se esconde e brinca com a gente. O sabor está lá, atrás de uma suave camada ácida que não o perturba. Muito pelo contrário, o complementa e o realça à medida que a garrafa é esvaziada.
A outra coisa digna de nota é ver o que se faz com a uva Pinot Noir nesta região da França. Nada a ver com o Pinot "balinha" noir que encontramos vindo de vizinhos mais ou menos próximos. A uva aqui foi tratada com o respeito que merece, resultando em um vinho equilibrado, agradável e sem aquele gosto artificial de confeito de feira.
Em um tempo onde grandes borgonhas aparecem por valores astronômicos, este vinho do Béjot até fica parecendo barato.
Achei na Vintage Express por R$ 80,00
sábado, 17 de abril de 2010
Finca Sur - Chardonnay 2008
Ainda bem que a Finca Sur é regra e não exceção. Um chardonnay honesto com boas notas de frutas e um leve toque de pimenta do reino no final.
O chardonnay da Finca é um bom, se não excelente, compromisso entre preço e qualidade: um branco correto, com bom sabor e corpo que, certamente, conforme o ano e o clima, pode até vir a produzir um grande vinho.
Em 2008, a Patagônia conseguiu prouzir um branco correto, suave e, de forma geral, muito bom pelo preço, uma característica que parece estar se tornando marca desta viícola.
Achei na Casa Ouro por R$ 24,00
sábado, 10 de abril de 2010
Finca Sur – Malbec 2008
Abri essa garrafa no último dia 3 de abril e, sinceramente, se mantiverem a qualidade esse Malbec vai dar trabalho para muita gente grande. Confesso que os 14° de álcool me causaram arrepios ao ler o rótulo mas garanto que apesar da potência, o equilíbrio deste Malbec é exepcional. Não fossem as lágrimas espessas, não daria tanto álcool assim para a taça.
Há uma presença marcante de cassis no nariz sem o exagero que poderia torná-lo mais um vinho balinha.
As notas de baunilha do carvalho novo estão lá, mas corretamente mescladas n'um pano de fundo que garante uma boa degustação.
A cor é intensa e realçada pelo colar de pérolas que se forma na linha onde q o vinho encontra a taça (mais uma indicação dos 14°).
Ao longe, um traço de ácido e um leve travo de tanino que prometem, enganam, mas não chegam a cumprir.
Um bom vinho para o dia a dia ou para aquele churrasco. Ainda mais pelo preço.
Achei na Casa Ouro por R$ 24,00
sábado, 3 de abril de 2010
Vinhos
domingo, 20 de dezembro de 2009
Velho não, gasto.
Achei engraçado, mas minha esposa ficou indignada e saiu logo em minha defesa (ou da sua?): "Não tem prioridade aqui, não"...
Eu preferi deixar a moça menos constrangida dizendo-lhe: "Velho não, gasto"...
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Mais uma...
Naquela época, uma certa empresa considerou que certos arquivos eram perigosos e por isso mesmo não poderiam mais ser abertos pelas versões mais recentes e seguras dos seus aplicativos.
Agora a coisa melhorou e, graças a esta mesma empresa, não apenas consigo demonstrar o risco do uso de formatos fechados como também o risco do uso de softwares fechados. Desta vez, graças a um certificado digital vencido, os usuários de uma versão mais antiga dos produtos desta empresa, e que usaram os mecanismos de proteção de acesso oferecidos como vantagem, se viram trancados para fora, sem acesso aos seus documentos.
A empresa diz que sabe do problema e avisa quando o mesmo for resolvido. Enquanto isso, fico pensando que um documento só é protegido quando o seu conteúdo é importante. Quantas empresas estão com pilhas virtuais de documentos eletrônicos importantes e necessários aos seus negócios que não podem ser abertos porque um certificado vencido incorporado em um código fechado os impede?
É claro que, para aquelas empresas e órgãos que realmente precisam do acesso a estes documentos, resta a opção de comprar a versão mais recente deste produto. Pois a nova versão não padece do problema.
A situação é a mesma daquele inquilino que tem a fechadura de sua casa trocada pelo locador. É claro que a nova fechadura é melhor e mais segura que a velha, mas para poder usá-la e voltar a entrar na sua casa, o inquilino deve providenciar uma cópia da chave.
Coincidentemente, só o locador fabrica estas cópias....