Alguma coisa acontece quando se começa a discutir padrões de documentos: Imediatamente começamos a discutir software.
Acredito que isso vem do fato que passamos tanto tempo presos a um modelo que vincula o software ao arquivo de saída que não sabemos mais distinguir um do outro. E, acreditem, esta confusão pega muita gente séria que se propõe a discutir o tema. Quando acontece da discussão envolver Software Livre e fechado, então, parece que o tema da liberdade de escolha do padrão de documentos se perde e deixa de ser relevante.
Não joguem pedras pelo que vou falar, mas quando o tema é padrão de documentos, o que menos interessa é o software.
Assim como tenho a liberdade de escolher a escola dos meus filhos, meu carro e o bairro onde quero morar, a escolha da ferramenta que uso para meus documentos é minha (a não ser no caso da empresa onde trabalho forçar o uso de uma ferramenta específica). Se existe um padrão, não preciso perguntar a ninguém se possui ou não o software tal ou qual para poder ler os documentos que eu redijo. Existindo um padrão, qualquer software que o suporte pode ser usado sem prejuízo de forma ou conteúdo. É por isso mesmo que este texto pode ser lido usando-se o Firefox, Opera, Safari, Chrome, e até mesmo pelo Lynx e pelo Internet Explorer.
Infelizmente, os softwares permitem, e o padrão não rejeita, que recursos de software ou de ambiente sejam incluídos nos arquivos de documentos. Recursos como animações, objetos embutidos e, principalmente, macros, geram problemas sérios de interoperabilidade que não são ligados ao formato de documento. É neste ponto que a confusão entre software e formato se dá com mais força, tornando difícil desfazê-la. Ainda mais quando a confusão interessa muito a certos fornecedores de software do mercado.
Hoje posso criar automações no BrOffice.org usando o OORexx. Para mim, é a combinação ideal pois conheço a linguagem Rexx e conheço o BrOffice.org. O problema acontece quando eu decidir distribuir alguma planilha ou documento em ODF que contenha algum código Rexx embutido. O resultado é previsível: ninguém vai conseguir executar o meu código, e por tabela também não conseguirão obter a funcionalidade desejada, por não terem um interpretador Rexx nas suas máquinas.
Tanto o BrOffice.org quanto o OORexx são softwares abertos e livremente disponíveis, mas não creio que a maioria dos usuários esteja preocupada com a instalação deste ou daquele componente para poder ler um simples documento de texto ou planilha.
O mesmo ocorre quando recebemos planilhas Excel com macros em VBA. VBA é uma implementação proprietária e fechada da Microsoft para a automação de seus produtos de Office. Não é de estranhar que macros escritas em VBA para uma determinada versão de Excel não sejam suportadas em outros produtos (inclusive em outras versões de Excel), tendo que ser convertidas em LotusScript ou em OOoBasic ou qualquer outra linguagem que o software de destino seja capaz de interpretar.
O mesmo ocorre quando alguém resolve embutir um vídeo WMV em uma apresentação para distribuir. WMV é um formato proprietário e fechado da Microsoft para vídeo que depende de um software específico para ser visualizado. Este software é o Windows Media Player, que, por acaso, vem embutido no Windows mas não existe para outras plataformas. Não deveria ser surpresa para ninguém que o vídeo não será exibido. Mas surpreendentemente, apenas alguns poucos conseguem entender o problema.
Não há uma solução fácil para o problema. Hoje, é preciso muito de bom senso e ética para saber o que colocar ou não em um documento. Uma opção seria definir padrões para tudo. É uma boa idéia mas que não atende à dinâmica do mercado e da inovação.
A melhor saída é usar formatos abertos para o que for possível. Formatos de multimídia como Ogg-Vorbis, de desenho como SVG, ou mesmo de imagens como PNG são excelentes formas de garantir a portabilidade do seu documento. Os componentes podem até não estarem instalados mas todos estão disponíveis sem custo na rede. Concordo que não é a melhor solução mas, como dizia a piada, para o momento, dá.
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
Agendamento e atendimento
Por que é que se agenda um atendimento só para nos deixar esperando por mais de meia hora?
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Deu na CFO
Eu também não conhecia a CFO Magazine, uma revista dirigida aos CFOs (do inglês, Chief Financial Officer, para o que chamaríamos de "Executivo de Finanças"). É uma revista publicada pelo The Economist Group, mais famoso por uma outra revista...
O que me chamou a atenção, foi uma nota que recebi dizendo que havia um artigo muito interessante nesta publicação. (Para os mais afoitos, o link para a matéria está aqui).
Em "An Open Secret" (Um segredo aberto), Marshall Krantz fala do milhonésimo download de um software, que por sua natureza é, de uso restrito: um ERP produzido pela OpenBravo. Não que notícias de Software Livre e de Código Aberto sejam estranhas. O que é novidade é uma notícia deste tipo aparecer em uma publicação destinada a um público no qual normalmente não pensamos quando falamos de Software Livre.
Quando uma revista para executivos de finanças começa a falar de Software Livre, é sinal que estamos atingindo massa crítica. Não somos mais uma curiosidade ou um "nicho acadêmico". O Software Livre está chegando à maturidade em grande estilo. Chegamos aos executivos de finanças. Fazemos sentido do ponto de vista econômico e, arrisco dizer, qualitativo.
Além do próprio tema, há outros tesouros escondidos no texto. Segundo o autor, até mesmo aquelas companhias que rejeitaram abertamente o Software Livre, "podem se ver usando o software aberto, apesar da sua oposição".
Sob qualquer ângulo que se olhe, o Software Livre é hoje uma realidade. E não apenas pela atual crise econômica. Software Livre faz sentido. Se não o fizesse, não haveriam empresas do porte de uma IBM, RedHat ou Novell investindo milhões na idéia.
O que me chamou a atenção, foi uma nota que recebi dizendo que havia um artigo muito interessante nesta publicação. (Para os mais afoitos, o link para a matéria está aqui).
Em "An Open Secret" (Um segredo aberto), Marshall Krantz fala do milhonésimo download de um software, que por sua natureza é, de uso restrito: um ERP produzido pela OpenBravo. Não que notícias de Software Livre e de Código Aberto sejam estranhas. O que é novidade é uma notícia deste tipo aparecer em uma publicação destinada a um público no qual normalmente não pensamos quando falamos de Software Livre.
Quando uma revista para executivos de finanças começa a falar de Software Livre, é sinal que estamos atingindo massa crítica. Não somos mais uma curiosidade ou um "nicho acadêmico". O Software Livre está chegando à maturidade em grande estilo. Chegamos aos executivos de finanças. Fazemos sentido do ponto de vista econômico e, arrisco dizer, qualitativo.
Além do próprio tema, há outros tesouros escondidos no texto. Segundo o autor, até mesmo aquelas companhias que rejeitaram abertamente o Software Livre, "podem se ver usando o software aberto, apesar da sua oposição".
Sob qualquer ângulo que se olhe, o Software Livre é hoje uma realidade. E não apenas pela atual crise econômica. Software Livre faz sentido. Se não o fizesse, não haveriam empresas do porte de uma IBM, RedHat ou Novell investindo milhões na idéia.
Experimentando
Vou começar uma experiência, vou abrir os posts para comentários. Vamos ver no que vai dar....
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
Para onde vamos
Ou
O futuro a partir de hoje
2009 se apresenta como um ano de desafios: mercados em colapso, enxugamento de crédito, retração, recessão.... Tudo isso já sabemos. Os jornais não se cansam de nos bombardear com comentários e previsões de como o fim chegará. Tudo isso já em 2009, e talvez continuando pelos próximos anos. Porém, em toda crise não há apenas uma oportunidade. Há tendências que se consolidam ou processos que são acelerados. E, no mercado de TI, há processos acontecendo que podem alterar profundamente a forma como o mercado se comportará no futuro.
É interessante notar que as sementes destas alterações já vem crescendo faz algum tempo e e estão dando frutos em empresas como a Google em duas frentes e com a atual situação econômica, devem indicar o caminho para muitas outras empresas.
Internamente, a experiência da Google demonstrou que é possível montar uma infraestrutura somente com componentes baratos e descartáveis funcionando de forma coordenada. Nada mais de caros e complexos servidores para atender a SLAs exíguos. Nada de componentes caríssimos de comunicação e rede. Nada de equipes de manutenção e suporte inchadas e caras.
Esta infraestrutura também não precisa mais de ferramentas caras de gerenciamento. Basta saber se um componente está funcionando ou não e trocá-lo quando necessário. Simples o suficiente?
Esse, me parece, será o perfil de TI da empresa do futuro: pequenas equipes substituindo componentes descartáveis que não exigem mais um PHD para a sua manutenção. O modelo já funciona. A Google já demonstrou a sua viabilidade: grandes aglomerações de máquinas baratas trabalhando em conjunto para oferecer um único serviço de forma transparente e eficiente.
E este perfil será apenas para aquelas empresas que optarem por ter um departamento de TI pois a experiência da Google também demonstrou a viabilidade da segunda frente, externa, do software como serviço.
A cada vez mais empresas, especialmente as pequenas, estão usando os serviços de correio, calendário, mensageria, e “office” oferecidos pela Google. Serviços que se mostram confiáveis, estáveis e disponíveis onde quer que exista um ponto de conexão com a Internet. Com a profusão de conexões via ADSL, Cabo, 3G ou Wimax, o acesso a estes serviços está cada vez mais simples e fácil.
Hoje já é possível virtualizar praticamente toda a infraestrutura necessária para a operação de uma empresa. Do correio às ferramentas de escritório, tudo está pronto para ser usado de qualquer lugar, a qualquer momento, bastando que se tenha acesso à Internet. Somente quando consideram um sistema como sendo crítico ao negócio é que realmente se considera a possibilidade de mantê-lo dentro de casa. E isso só enquanto não se resolve por terceirizar todo o ambiente para uma empresa que pode hospedar toda a operação da área de tecnologia que, muito provavelmente, utilizará um conjunto de máquinas “descartáveis” para a operação.
A Google também demonstrou que é possível, e altamente rentável, prover serviços usando componentes FOSS (do inglês Free and Open Source Software) e tudo leva a crer que mais em mais empresas adotem o mesmo modelo com o passar do tempo.
A área de serviços também será atingida. Com o barateamento das infraestruturas, mais competidores poderão atuar em um mercado cada vez mais disputado. Integradores tradicionais começarão a sofrer com a competição de pequenos integradores que, graças à Internet, poderão oferecer serviços (incluindo de Software) de seus países de origem, sem a necessidade de implementação de grandes estruturas localizadas de equipamentos ou de mão-de-obra.
Com a evolução da situação econômica, deverá prevalecer a visão do administrador onde, se você não agrega valor, está agregando custo. Esta visão deve fazer com que o gestor de TI tenha que otimizar os seus recursos de forma a agregar valor às operações da empresa. Aqueles que não o conseguirem, correm o risco de se verem gerenciando contratos de terceirização em um futuro próximo.
E as empresas de TI? Como ficam neste novo mundo?
Acredito que a regra valerá também para elas: enquanto agregarem valor, continuarão a existir. Isso fará com que estas empresas tenham que investir no desenvolvimento ou expansão de tecnologias próprias ou existentes. Aquelas empresas que já possuem um portfolio de tecnologias próprias, no entanto, podem se ver forçadas a comercializá-las por valores menores que os até agora práticados dada a concorrência de soluções FOSS. Exemplo desta concorrência é a penetração, cada vez maior, do Linux em dispositivos onde havia o predomínio de sistemas proprietários. É mais barato adaptar o Linux a um novo dispositivo que desenvolver todo um novo sistema operacional. E o mesmo já ocorre com hardwares estabelecidos. Hoje já é mais barato usar Linux na implementação de novos serviços e em muitos casos, servidores Windows já são considerados como “legado” a ser substituído quando for possível. O mesmo ocorre em servidores Unix e outros sistemas operacionais.
Em suites de escritório, não temos apenas alternativas em FOSS. Soluções hospedadas em ambientes como o do Google Docs estão forçando a que seja repensada a utilização de desktops nas empresas, levando a um interessante retorno ao mundo dos terminais. Nesta área, a concorrência é ainda mais acirrada, afinal, qual o valor que um editor de textos agrega a um negócio?
A mensagem é a mesma para todo o setor: agregue valor ou mude de ramo.
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
Por Que Blogs?
Porque estamos em um momento histórico único.
Pela primeira vez a campanha de uma eleição presidencial em um país desenvolvido se desenrolou na Internet. Pela primeira vez qualquer um com acesso à rede tem acesso instantâneo a informações sobre o que acontece em praticamente qualquer lugar do mundo. Pela primeira vez pudemos acompanhar uma guerra ao vivo. Pela primeira vez uma crise financeira virtual atingiu em cheio a economia real.
Pela primeira vez temos acesso à informação crua e sem filtros.
Chegamos a um ponto em que, parafraseando o Dimenstein, se você sabe de algo pelos jornais, é porque não lhe interessa.
Mas parece que temos um problema com o acesso a este volume de informações. Apesar de termos acesso a todos os dados, não sabemos exatamente o quê está acontecendo no mundo. E muito menos o por quê.
Daí a necessidade dos blogs.
Diferente dos jornais, blogs não têm um compromisso, mesmo que parcial, com a imparcialidade. Blogs externam a opinião do autor sobre um determinado tema ou evento. Podemos acompanhar uma guerra pelos jornais, mas se formos aos blogs dos lados envolvidos, veremos que há muito mais por trás da notícia. Com opiniões, mesmo que divergentes, passamos a ter um enquadramento, um contexto onde a notícia passa a fazer sentido.
A quantidade de blogs em existência (incluindo este meu) é um reflexo da quantidade de pessoas dispostas a ajudar a enquadrar a informação. Chegamos a 50 milhões de blogs em 2006. Em 2007 nascia um blog a cada segundo, número que chegou a 2 por segundo em 2008.
Segundo a Technorati, desde que começou a coletar estatísticas sobre blogs, já passamos de 133 milhões. E este número continua a crescer.
Há blog para todos os gostos. De brincadeira, gozação, opinião, tecnologia.... enfim, para cada faceta da atividade humana, parece haver um blog.
Acho que o motivo é simples. Gostamos de saber o que os outros acham sobre determinado assunto. E gostamos de ou concordar ou discutir. Especialmente discutir. Não lembro de nada melhor para criar uma sensação de participação em uma comunidade que discutir política na frente da banca de jornal do Café Nice em Belo Horizonte. A mesma coisa acontece agora. O blogueiro tem uma opinião sobre um acontecimento e a posta no seu blog. Imediatamente diversas pessoas passam a discutir aquele tema, expandindo e estendendo a compreensão de todos os envolvidos sobre o ocorrido.
Seja sobre o boato de um novo lançamento, uma fofoca sobre uma celebridade, política, politicagem, ou qualquer outro tema, os blogs são as novas bancas na frente do Nice: um local onde nos reunimos para discutir, ou simplesmente ouvir o que outros acham.
Feliz ano novo.
Pela primeira vez a campanha de uma eleição presidencial em um país desenvolvido se desenrolou na Internet. Pela primeira vez qualquer um com acesso à rede tem acesso instantâneo a informações sobre o que acontece em praticamente qualquer lugar do mundo. Pela primeira vez pudemos acompanhar uma guerra ao vivo. Pela primeira vez uma crise financeira virtual atingiu em cheio a economia real.
Pela primeira vez temos acesso à informação crua e sem filtros.
Chegamos a um ponto em que, parafraseando o Dimenstein, se você sabe de algo pelos jornais, é porque não lhe interessa.
Mas parece que temos um problema com o acesso a este volume de informações. Apesar de termos acesso a todos os dados, não sabemos exatamente o quê está acontecendo no mundo. E muito menos o por quê.
Daí a necessidade dos blogs.
Diferente dos jornais, blogs não têm um compromisso, mesmo que parcial, com a imparcialidade. Blogs externam a opinião do autor sobre um determinado tema ou evento. Podemos acompanhar uma guerra pelos jornais, mas se formos aos blogs dos lados envolvidos, veremos que há muito mais por trás da notícia. Com opiniões, mesmo que divergentes, passamos a ter um enquadramento, um contexto onde a notícia passa a fazer sentido.
A quantidade de blogs em existência (incluindo este meu) é um reflexo da quantidade de pessoas dispostas a ajudar a enquadrar a informação. Chegamos a 50 milhões de blogs em 2006. Em 2007 nascia um blog a cada segundo, número que chegou a 2 por segundo em 2008.
Segundo a Technorati, desde que começou a coletar estatísticas sobre blogs, já passamos de 133 milhões. E este número continua a crescer.
Há blog para todos os gostos. De brincadeira, gozação, opinião, tecnologia.... enfim, para cada faceta da atividade humana, parece haver um blog.
Acho que o motivo é simples. Gostamos de saber o que os outros acham sobre determinado assunto. E gostamos de ou concordar ou discutir. Especialmente discutir. Não lembro de nada melhor para criar uma sensação de participação em uma comunidade que discutir política na frente da banca de jornal do Café Nice em Belo Horizonte. A mesma coisa acontece agora. O blogueiro tem uma opinião sobre um acontecimento e a posta no seu blog. Imediatamente diversas pessoas passam a discutir aquele tema, expandindo e estendendo a compreensão de todos os envolvidos sobre o ocorrido.
Seja sobre o boato de um novo lançamento, uma fofoca sobre uma celebridade, política, politicagem, ou qualquer outro tema, os blogs são as novas bancas na frente do Nice: um local onde nos reunimos para discutir, ou simplesmente ouvir o que outros acham.
Feliz ano novo.
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Uma ideia simples
Às vezes alguém tem uma ideia simples que pode provocar mudanças muito interessantes. Até hoje, sempre tentei evitar imprimir desnecessariamente, pensado apenas na economia de papel. No entanto, quando imprimimos alguma coisa, o papel é apenas uma parte do resultado. Consumimos tinta, toner, plástico (para os cartuchos) e mais uma quantidade impressionante de materiais tóxicos (como o cádmio usado nos cartuchos de impressão).
Isso sem falar que cartuchos de marca são caros e os genéricos não duram muito...
Economizar tinta e toner sempre foi difícil para mim que escrevo muitos textos e não imprimo fotos ou coisas do gênero. Sempre pensei que apenas reduzindo a resolução e a quantidade de páginas impressas, já estaria fazendo possível.
Isso até agora, quando uma empresa holandesa de criação e design foi mais criativa que o normal e lançou uma fonte TrueType modificada para consumir até 20% a menos de tinta ou toner. A fonte Spranq Eco Sans (http://www.ecofont.eu) é furada, como alguns queijos, mas é perfeitamente legível quando impressa ou mesmo quando usada em tamanhos normais.
Ainda falta avaliar o impacto do uso desta fonte no final do mês mas, se tudo der certo, a HP vai amargar uma perda de até 20% no faturamento de toner da minha impressora...
Isso sem falar que cartuchos de marca são caros e os genéricos não duram muito...
Economizar tinta e toner sempre foi difícil para mim que escrevo muitos textos e não imprimo fotos ou coisas do gênero. Sempre pensei que apenas reduzindo a resolução e a quantidade de páginas impressas, já estaria fazendo possível.
Isso até agora, quando uma empresa holandesa de criação e design foi mais criativa que o normal e lançou uma fonte TrueType modificada para consumir até 20% a menos de tinta ou toner. A fonte Spranq Eco Sans (http://www.ecofont.eu) é furada, como alguns queijos, mas é perfeitamente legível quando impressa ou mesmo quando usada em tamanhos normais.
Ainda falta avaliar o impacto do uso desta fonte no final do mês mas, se tudo der certo, a HP vai amargar uma perda de até 20% no faturamento de toner da minha impressora...
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